sexta-feira, 6 de novembro de 2015

O campo magnético da Terra pode se inverter dentro de 100 anos Por: Kelsey Campbell-Dollaghan

O campo magnético da Terra muda constantemente, e a cada 200.000 ou 300.000 anos, o norte e o sul invertem completamente. Atualmente estamos atrasados para uma dessas alterações – e cientistas agora dizem que ela pode acontecer em questão de 100 anos, mudando completamente a vida no nosso planeta de maneiras inesperadas.
Por muito tempo imaginou-se que essas inversões demoravam até 7.000 anos para se completarem, como diz um estudo de 2004 financiado pela National Science Foundation. Mas ao longo dos últimos anos outros cientistas sugeriram que as mudanças ocorrem a velocidades anteriormente não imaginadas. E um novo estudo publicado no Geophysical Journal International por uma equipe de cientistas da Europa e dos EUA dá mais detalhes sobre essas mudanças rápidas – sugerindo que a última alteração em 180 graus demorou apenas 100 anos.
Como eles percebem as mudanças no campo magnético que datam de centenas de milhares de anos atrás? Ao testar camadas de cinzas depositadas por erupções vulcânicas ao longo de 10.000 anos, encontradas em um leito de lago próximo a Roma. De acordo com um release da Universidade de Berkeley, as direções do campo magnético estão “congeladas” nessas camadas de cinzas, o que pode ser datado de forma confiável para saber quando as conversões ocorreram e quanto tempo levou para elas completarem. “Não sabemos se a próxima inversão vai ocorrer de repente, como foi esta, mas também não sabemos se ela não vai” disse Paul Renne, um dos autores do estudo.




Esse mapa mostra como, começando a cerca de 789.000 anos atrás, o polo norte que vagava ao redor da Antártida havia milhares de anos mudou para a orientação que conhecemos hoje, com o polo em algum lugar do Ártico. Via Berkeley.
Sabemos há bastante tempo que o campo magnético da Terra está mudando. Sabemos, por exemplo, que o Polo Norte se moveu quase 900 quilômetros nos últimos 200 anos. Também sabemos que, como observado por três satélites da Agência Espacial Europeia, o campo magnético da Terra está ficando mais fraco em alguns pontos e mais forte em outros. Também sabemos que as correntes de mudanças já forçaram algumas alterações no mundo humano: aeroportos que nomeiam suas pistas de acordo com direções de bússolas foram obrigados a alterar o nome por causa disso.
Então não é surpreendente que a alteração completa seja iminente. O estudo sugere como isso pode afetar a forma como vivemos na Terra. Um campo enfraquecido pode, por exemplo, significar menos proteção para humanos contra raios perigosos que causam câncer, o que significa que a taxa de câncer pode crescer. E o impacto infraestrutural de um campo alterado pode também causar problemas no grid de eletricidade e em outros sistemas sensíveis.
Para nós, humanos de vida curta, essas mudanças são normalmente impensáveis geologicamente. É fascinante aprender que, apesar de provavelmente não testemunharmos uma alteração dessa magnitude, outros da nossa espécie poderão passar por ela. [Berkeley]
Imagem: daulon.









ÁTOMO



HISTÓRICO :

                             Grécia Antiga ( séc. VI e V a.c.): Começou a se investigar a constituição do Universo a partir de uma substância fundamental  __ o Fogo Etéreo, por Anaximandro, Heráclito e Anaxímenes. Mais tarde, Aristóteles e Empédocles tentaram provar a existência dos quatros elementos fundamentais__ Fogo, Terra, Água e Ar.
                               Leucipo e Demócrito teorizaram que a matéria seria descontínua e formada por corpúsculo que não poderiam ser criados e nem destruídos. Esses corpúsculos, ou partículas,  poderiam variar em forma e tamanho. A eles deram o nome ÁTOMO (a= não; thomos= Divisível).
Séc. XIX  John Dalton  formulou a hipótese de que a matéria seria formada por partículas indivisíveis, chamadas Àtomos.
Atualmente, a Teoria Atômica evoluiu bastante. Além de ser divisível, descobriu-se que, entre outros aspectos, os átomos são partículas formadas por outras partículas, e assim sucessivamente. Também é sabido que todas as formas de matéria existentes no Universo (mineral, animal e vegetal) são formadas por átomos.


NOÇÕES DE ESTRUTURA ATÔMICA:
         
                              Todos os átomos são formados por partículas. Essas partículas são em três tipos (as partículas básicas). Essas partículas são em três tipos e, além de possuir carga elétrica, podem variar em número e tamanho, dependendo do tipo de átomo.
                              Atualmente sabe-se que um átomo possui um núcleo e uma eletrosfera, girando ao redor deste núcleo, de forma semelhante ao nosso Sistema Solar, onde o Sol é representado pelo núcleo do átomo, e os planetas, os elétrons ao seu redor. O núcleo do átomo possui dois tipos de partículas: os prótons e os nêutrons. A eletrosfera é formada por partículas denominadas elétrons. Cada um desses tipos de partículas possui massa e carga elétrica próprias. O tamanho do átomo varia de acordo com seu tipo e é, em geral. Seu núcleo é, normalmente, 100.000 vezes menor que o diâmetro de seu átomo.

Em 1911 o físico Ernest Rutherford fez novas descobertas a respeito da estrutura do átomo, e destas surgiram a base para o atual modelo atômico, que utilizamos até hoje. Rutherford em um experimento bombardeou uma fina camada de ouro com partículas emitidas por átomos radioativo, ele observou que ocorria três situações: a maior parte atravessa a lamina, outra parte mudaram de direção e algumas rebateram para traz.

Rutherford bombardeou uma fina camada de ouro com partículas alfa (partículas atômicas emitidas por alguns átomos radioativos), sendo que a maioria atravessou a lâmina, outras mudaram ligeiramente de direção e algumas rebateram para trás. Ele concluiu que isso acontecia porque em cada átomo de ouro há um denso núcleo que bloqueia a passagem de algumas partículas.
Física Nuclear
O estudo do núcleo (centro) do átomo é chamado Física Nuclear. Como resultado desse estudo os cientistas descobriram maneiras de dividir o núcleo do átomo para liberar grandes quantidades de energia.
Ao se partir um núcleo, ele faz com que muitos outros se dividam, numa reação nuclear em cadeia. Nas usinas nucleares as reações são controladas e produzem luz e calor para nossos lares. Usinas nucleares produzem artificialmente grandes quantidades de energia.
O Sol é a maior fonte de energia nuclear. A cada segundo no interior do Sol, ocorrem milhões de reações nucleares em cadeia, pois, o intenso calor do Sol fazem com que seus átomos se choquem uns contra os outros e simulam em reações conhecidas como fusão nuclear. O núcleo de cada átomo libera energia que sentimos na forma de calor e enxergamos na forma luz. Enormes explosões de energias, chamadas de protuberâncias solares, ocorrem ocasionalmente na superfície do Sol.
Física de Partículas
Tudo que conhecemos consiste em minúsculos átomos, que são formados por partículas ainda menores e a Física de Partículas é o estudo dessas últimas que constituem os mais básicos blocos formadores da matéria no universo.
O estudo das partículas dá aos cientistas o conhecimento amplo do Universo e da natureza da matéria. Grande parte deles concorda que o universo se formou numa grande explosão, chamada de Big Bang. Segundos após o Big Bang, acredita-se que as partículas atômicas e a radiação eletromagnética foram as primeiras coisas que passaram a existir no Universo.
Partículas Fundamentais
Os físicos dividem as partículas atômicas fundamentais em três categorias: quarks, léptons e bósons. Os léptons são partículas leves como o elétron.
Os bósons são partículas sem massa que propagam todas as forças do Universo. O glúon, por exemplo, é um bóson que une os quarks e estes formam os prótons e os nêutrons no núcleo atômico.
Os quarks se combinam para formar as partículas pesadas, como o próton e o nêutron. As partículas formadas pelos quarks são chamadas hádrons. Tal como outras partículas tem cargas diferentes, tipos diferentes de quarks tem propriedades distintas, chamadas "sabores" e "cores" , que afetam a forma de como eles se combinam.