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Este blog é destinado ao estudo da Física do 3º ano do Ensino Médio da Escola “13 de maio”. Alunos e alunas da “13” durante o ano letivo, vamos utilizar este blog para estudo de textos relacionados a Física, onde vocês após a leitura dos mesmos deverão fazer comentários. Mas é pra comentar meeeeeesssmo!!!!!!!!!!
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
MAGNETISMO
Escola
Estadual “13 de Maio”
Campo
Magnético
É a região próxima a um ímã que influencia outros
ímãs ou materiais ferromagnéticos e paramagnéticos, como cobalto e ferro.
Compare campo magnético com campo gravitacional
ou campo elétrico e verá que todos estes têm as características equivalentes.
Também é possível definir um vetor que descreva
este campo, chamado vetor indução magnética e simbolizado por B. Se pudermos colocar uma pequena bússola em
um ponto sob ação do campo o vetor Bterá
direção da reta em que a agulha se alinha e sentido para onde aponta o pólo
norte magnético da agulha.
Se pudermos traçar todos os pontos onde há um
vetor indução magnética associado veremos linhas que são chamadas linhas de
indução do campo magnético. Estas são orientadas do pólo norte em direção ao
sul, e em cada ponto o vetor B tangencia
estas linhas.
As linhas de indução existem também no interior
do ímã, portanto são linhas fechadas e sua orientação interna é do pólo sul ao pólo
norte. Assim como as linhas de força, as linhas de indução não podem se cruzar
e são mais densas onde o campo é mais intenso.
Campo Magnético Uniforme
De maneira análoga ao campo elétrico uniforme, é
definido como o campo ou parte dele onde o vetor de indução magnética é igual em todos os pontos, ou
seja, tem mesmo módulo, direção e sentido. Assim sua representação por meio de
linha de indução é feita por linhas paralelas e igualmente espaçadas.
A parte interna dos imãs em forma de U aproxima
um campo magnético uniforme.
Efeitos de um campo magnético sobre carga
Como os elétrons e prótons possuem características
magnéticas, ao serem expostos à campos magnéticos, interagem com este, sendo
submetidos a uma força magnética FM.
Supondo:
- Campos magnéticos estacionários, ou seja, que o vetor campo magnético B em cada ponto não varia com o tempo;
- Partículas com uma velocidade inicial V no momento da interação;
- E que o vetor campo magnético no referencial adotado é B;
Podemos estabelecer pelo menos três resultados:
Carga elétrica em repouso
"Um campo magnético estacionário não interage
com cargas em repouso."
Tendo um Ímã posto sobre um referencial arbitrário R,
se uma partícula com carga q for abandonada em sua vizinhança com
velocidade nula não será observado o surgimento de força magnética sobre esta
partícula, sendo ela positiva negativa ou neutra.
Carga elétrica com velocidade na mesma direção do
campo
"Um campo magnético estacionário não interage
com cargas que tem velocidade não nula na mesma direção do campo
magnético."
Sempre que uma carga se movimenta na mesma direção
do campo magnético, sendo no seu sentido ou contrário, não há aparecimento de
força eletromagnética que atue sobre ela. Um exemplo deste movimento é uma
carga que se movimenta entre os pólos de um Ímã. A validade desta afirmação é
assegurada independentemente do sinal da carga estudada.
Carga elétrica com velocidade em direção diferente
do campo elétrico
Quando uma carga é abandonada nas proximidades de
um campo magnético estacionário com velocidade em direção diferente do campo,
este interage com ela. Então esta força será dada pelo produto entre os dois
vetores, B e V e resultará em um terceiro vetor perpendicular a ambos, este é
chamado um produto vetorial e é uma operação vetorial que não é vista no ensino
médio.
Mas podemos dividir este estudo para um caso
peculiar onde a carga se move em direção perpendicular ao campo, e outro onde a
direção do movimento é qualquer, exceto igual a do campo.
- Carga com movimento perpendicular ao campo
Experimentalmente pode-se observar que se
aproximarmos um ímã de cargas elétricas com movimento perpendicular ao campo
magnético, este movimento será desviado de forma perpendicular ao campo e à
velocidade, ou seja, para cima ou para baixo. Este será o sentido do vetor
força magnética.
A intensidade de B será
dada pelo produto vetorial FM x v,
que para o caso particular onde B e V são perpendiculares é calculado por:
B= FM
/q/ v
A unidade adotada para a intensidade do Campo
magnético é o tesla (T), que denomina, em homenagem ao físico iugoslavo
Nikola Tesla.
Consequentemente a força será calculada por:
F= B /q/ v
Medida em newtons (N)
- Carga movimentando-se com direção arbitrária em relação ao campo
Como citado anteriormente, o caso onde a carga tem
movimento perpendicular ao campo é apenas uma peculiaridade de interação entre
carga e campo magnético. Para os demais casos a direção do vetor FM será perpendicular ao vetor campo
magnético B e ao vetor velocidade V.
Para o cálculo da intensidade do campo magnético se
considera apenas o componente da velocidade perpendicular ao campo, ou seja, v sen t, sendo t
o ângulo formado entre B e v então substituindo v por sua
componente perpendicular teremos:
B= F =>
F= B /q/v . sen t
/q/ v . sen t
Aplicando esta lei para os demais casos que vimos
anteriormente, veremos que:
- se v = 0, então F = 0
- se t = 0° ou 180°, então sem t = 0, portanto F = 0
- se t= 90°, então sem = 1, portanto. F= B /q/ v
Regra da mão direita
Um método usado para se determinar o sentido do
vetor FM é a chamada regra da
mão direita espalmada. Com a mão aberta, se aponta o polegar no sentido do
vetor velocidade v e os demais dedos na
direção do vetor campo magnéticos.
Para cargas positivas, vetor FM terá a direção de uma linha que
atravessa a mão, e seu sentido será o de um vetor que sai da palma da mão.
Para cargas negativas, vetor FM terá a direção de uma linha que
atravessa a mão, e seu sentido será o de um vetor que sai do dorso da mão, isto
é, o vetor que entra na palma da mão.
Efeito Hall
Em 1879, durante experiências feitas para se
medir diretamente o sinal dos portadores de carga em um condutor Edwin H. Hall
percebeu um fenômeno peculiar.
Na época já se sabia que quando o fio percorrido
por corrente elétrica era exposto a um campo magnético as cargas presentes
neste condutor eram submetidos a uma força que fazia com que seu movimento
fosse alterado.
No entanto, o que Edwin Hall descreveu foi o
surgimento de regiões com carga negativa e outras com carga positiva no
condutor, criando um campo magnético perpendicular ao campo gerado pela
corrente principal.
Em sua homenagem este efeito ficou conhecido como
Efeito Hall.
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